Na Grécia Antiga, os esportes eram um momento de deixar as rivalidades entre as cidade-estados de lado, cujo objetivo era promover um ambiente pacífico e regrado. Contrariando esse princípio, no entanto, o maior esporte nacional, o futebol, frequentemente, é acrescido da violência proveniente do fanatismo futebolístico do brasileiro, gerando violência nos estádios durante as partidas. Em primeiro lugar, a cordialidade brasileira pode ser vetora da violência nos estádios. Isso porque, a sobreposição dos sentimentos sobre a razão, em momentos de pura adrenalina, como nas partidas de futebol, faz com que alguns indivíduos criem tumulto nesse ambiente. Para se ter uma ideia, a violência não é restrita apenas entre torcidas, mas também entre membros de uma mesma, entre assistintes e policiais, além das ofensas emitidas contra jogadores e árbitros. Como consequência, contrariando o espirito esportivo, os palcos do principal esporte nacional tornam-se ambientes não democráticos. Famílias e cidadãos de bem, por exemplo, temendo a violência nas partidas entre times rivais clássicos, optam por não irem aos estádios, constituindo, portanto, uma forma de exclusão. Além disso, ofensas machistas, homofóbicas e racistas emitidas aos jogadores evidenciam uma faceta excludente do ambiente futebolístico promovido por seus fãs. Em síntese, fica claro perceber que medidas são necessários a fim de se solucionar tal problema. Por isso, é necessário que as Secretárias de Lazer das cidades com os principais estádios criem medidas cujo objetivo seja democratizar tais ambiente. Para isso, seria interessante barrar a entrada de torcedores com histórico de violência nos estádios, promovendo uma maior fiscalização quanto ao registro dos assistintes, cobrando identidade e registro facil ao entrar, bem como a instalação de câmeras para reconhecer os violentos. Assim, espera-se tornar o local seguro para quem joga e quem assiste.