O combate à violência nos estádios de futebol encontra, no Brasil, uma série de empecilhos. Aliás, a intolerância dos torcedores com a torcida rival e o problema da baixa rigorosidade da polícia são fatores que contribuem para tal querela. Nesse sentido, tornam-se necessárias medidas para reverter essa situação. A priori, é válido ressaltar a intolerância dos torcedores com a torcida rival como um fator que impede a paz nos estádios de futebol. Afinal, conforme o filósofo Alexis de tocqueville: “os indivíduos buscarão sempre elevar-se acima da linha e formar em algum lugar uma desigualdade para sua própria vantagem”. Dessa forma, ligado ao asserto anterior, é notório que a briga entre duas torcidas é, na maioria das vezes devido ao fato de uma disputa por supremacia de força exterior ao jogo de futebol o que faz com que haja mortos e pessoas feridas nos estádios. A posteriori, observa-se que a baixa rigorosidade da polícia nos campos contribui à ação dos agressores, visto que não serão reprimidos fortemente pelos guardas. Contudo, tal realidade acarreta, segundo o site G1, mais casos de morte, como o torcedor do time do vasco, Davi Rocha, que foi morto, em 2017, com um tiro no tórax durante uma briga com a torcida do flamengo. Assim, verifica-se que a não preocupação dos vândalos com os policiais gera uma insegurança nos campos, necessitando, então, de uma maior aplicação de disciplina dos agentes. Destarte, cabe ao Poder Executivo, em parceria com a mídia, instigar os torcedores que frequentam estádios de futebol, por meio de propagandas na televisão e nas rádios, a tolerarem os adversários nas arquibancadas, visando diminuir as brigas entre as torcidas e, por conseguinte, o número de mortos. Outrossim, é de suma importância que a Polícia Militar de cada estado, mediante à fiscalização dos torcedores, puna os agressores presentes nos campos, objetivando diminuir a insegurança nos estádios. Assim sendo, o futebol será uma atração que não terá violência nas plateias.