Com o advento da primeira Revolução Industrial entre os séculos XVIII e XIX na Inglaterra, foram empregados métodos de produção pautados na queima do carvão, era o início de uma prática que se aprimoraria ao longo dos anos e ocasionaria uma gama de efeitos nocivos ao planeta. Hodiernamente, é possível citar inúmeros problemas oriundos de ações antrópicas decorrentes, sobretudo, dos processos de industrialização históricos e atuais. O desmatamento que gradativamente afeta a biodiversidade planetária, a poluição do ar em virtude da acentuada queima de combustíveis fósseis e o descarte inadequado de resíduos sólidos são algumas das ameaças à coexistência dos ecossistemas tal como da própria humanidade. De acordo com Peter Thomson, ex-presidente da Assembleia Geral Das Nações Unidas, no ano de 2050 haverá tanto plástico quanto peixes nos oceanos, as estimativas são de que serão produzidas por volta de 33 bilhões de toneladas. O uso intensivo e irrefletido desse material apresenta uma das maiores ameaças ao meio ambiente no século XXI, pois o seu descarte irregular tem como consequência a possível destinação aos oceanos, afetando os ecossistemas marinhos. Tal fator alarmante é decorrente da inconsciência da sociedade de consumo, que imoderadamente utiliza esse produto sem saber ao certo quais são os impactos produzidos por ele. Ademais, a contínua liberação de gases do efeito estufa refletem o descompromisso das grandes industrias tal como o uso descomedido de transportes movidos a queima de combustíveis fósseis pela população. No ano de 1997, os países membros da ONU assinaram o Protocolo de Kyoto, acordo que visava a redução mútua de emissão de gases. Entretanto, após mais de vinte anos, o projeto permaneceu fincado na teoria e irrealizável na prática. Afinal, os grandes países industrializados continuaram a liberar quantidades extensivas de gases anualmente sem qualquer moderação e consequentemente promovem a destruição da camada de ozônio. Assim, depreende-se que mobilizações sociais necessitam ser incitadas para que o futuro do planeta terra assuma um curso diferente. Convém, na realidade brasileira, a atuação do Ministério do Meio Ambiente, que deve promover políticas de reciclagem e combater a fabricação excessiva de plástico, de modo que exija a obrigatoriedade do uso de sacolas Ecobags em supermercados. Outrossim, convém as grandes industrias a redução da emissão de gases adotando filtros que visem vetar a poluição. Além disso, cabe a população racionalizar o uso do plástico e fazer o descarte adequado do lixo, é cabível também a optação por transportes sustentáveis como a bicicleta. Desse modo será factível desenhar um novo rumo para a única casa que a humanidade dispõe.