Entende-se com desenvolvimento sustentável os empreendimentos capazes de suprir as necessidades atuais da população, ao passo que não comprometa negativamente às futuras gerações. O tema surgiu devido as ações antrópicas estarem relacionadas com o aumento dos problemas socioambientais, tais como a falta de água, contaminação dos alimentos, poluição do ar, excessiva produção de lixo e perda da biodiversidade. Historicamente, no Brasil o desmatamento não é um problema recente, uma vez que no período de seu descobrimento essa prática foi amplamente difundida pelos colonizadores à fim de extrair o pau-brasil, madeira de alto valor comercial, levando a espécie a beira da extinção. Com o passar dos anos, o desmatamento era resultado de outros propósitos, ou seja, para o avanço da agropecuária, urbanização, criação de rodovias e estradas, além da retirada ilegal de espécies nativas, o que prejudica a biodiversidade local. Conforme a população mundial foi crescendo, tornou-se necessário a criação de novos métodos para atender a demanda de alimentos, o que levou uma maior dispersão de pesticidas e agrotóxicos nas lavouras, que além de causarem sérios danos para saúde humana, pode provocar a contaminação dos lençóis freáticos, o que implica na alteração da qualidade da água para consumo. Vale ressaltar que estes problemas resultam de um ciclo cujo principal prejudicado é o próprio homem e seus descendentes. Uma série de medidas podem ser tomadas para corrigir essa situação, à começar pela conscientização popular para o consumo sustentável de bens naturais, por meio do uso responsável e sem desperdício dos recursos hídricos, reciclagem do lixo produzido nas casas e industrias, criação de protocolos para utilização de fontes renováveis de energia, campanhas públicas de incentivo ao transporte coletivo, de modo que haja redução da emissão de gases tóxicos na atmosfera e uma maior fiscalização de órgãos competentes para evitar a contínua derrubada ilegal de floresta nativa ao redor do mundo.