Há mais de cinquenta mil anos o homem habita o planeta Terra. Para nós, é um período absurdamente grande, já para o planeta, nem tanto assim. Muito tempo ou não, nós beneficiamos ou prejudicamos a natureza? Fazemos ou não bom uso do que ela tem a nos oferecer? Estudos feitos entre meados do século XX e começo do século XXI mostram que, mesmo com a tecnologia se modernizando cada vez mais, nós somos os habitantes que mais prejudicam a Terra, de tal modo que a mesma não consegue repor na mesma velocidade em que exploramos seus recursos. A agricultura, a caça e a pesca foram os primeiros meios de exploração. Depois veio o desmatamento, o uso inadequado do solo, o uso de fertilizantes e entre tantos outros meios, o mais conhecido, e talvez o mais importante, as indústrias. O pior de tudo é que não temos quase nenhuma, ou até nenhuma, consciência de que através de nossas ações prejudicamos não só a biodiversidade, mas também a nós mesmos. Com isso, o ser humano também pode desenvolver novas tecnologias e incentivar o uso daquelas já existentes de modo a diminuir tais efeitos colaterais, como combustíveis menos poluentes, uso de fontes de energia "limpas", produção agrícola orgânica, isto é, sem o uso de pesticidas e de agrotóxicos e aumento da reciclagem de lixo. Ao adotarmos tais ações, pensamos no nosso próprio benefício e no de nosso lar.