A sociedade do século XVIII, que vivenciou o auge do arcadismo, com seus ideias de valorização da natureza e da vida simples, ficaria incrédula com as mudanças drásticas que o mundo sofreu. Atualmente, na Era da tecnologia, a valorização dá-se principalmente a bens materias e as consequências desse modo de vida poderão comprometer as futuras gerações. A superpopulação, que já passa dos sete bilhões de pessoas, trás modificações tão intensas ao planeta, que este não pode mais se recuperar. Um grande exemplo disso é a poluição. O excesso de gases tóxicos lançados anualmente na atmosfera, em sua maior parte por indústrias e automóveis, é tão intensa que as consequências ambientais já são visíveis: A chuva ácida, que prejudica a pesca e destrói o patrimônio histórico e o aquecimento global, que dentre seus diversos malefícios, gera maior recorrência de epidemias virais pela maior proliferação de insetos. O século XX apresentou outro modo de prejudicar seriamente o planeta, com as Guerras Mundiais que terminaram com o lançamento de duas bombas nucleares, tão potentes que são capazes de destruir a camada de ozônio, e dessa forma, por um fim a vida no planeta. Um problema mais recente ainda é a água, pois as alterações ambientais feitas pelo homem alteraram o ciclo das chuvas, provocando escassez e enchentes cada mais de recorrentes em diversos pontos do globo. O modo de vida da sociedade nos últimos séculos já provou ser extremamente maléfico para o planeta, podendo comprometer a sobrevivência das futuras gerações. Por isso, evitar que ações humanas de curto prazo, como as guerras, dizimem a população e prejudiquem o meio ambiente são fundamentais. Logo, programas que tenham como objetivo manter a paz , como a Organização das Nações Unidas (ONU), devem ser valorizados e ganhar maior poder no cenário mundial. A priorização do consumo e da tecnologia, vista atualmente, precisa ser alterada por valores de ajudem a preservar o planeta. Economizar água, poluir menos e conscientizar a população mundial do preço que o planeta paga pela busca excessiva por tecnologia e modernidade são os primeiros passos para a mudança, e alguns países do mundo já aderiram a essas modificações, como população holandesa que deu um exemplo ao mundo de alteração de hábito ao trocar automóveis poluentes por bicicletas para a locomoção e os japoneses que são um exemplo recorrente de como a educação pode se usada para gerar preocupação ambiental, visível pelo descarte consciente de lixo. Portante, recuperar os valores árcades é fundamental para garantir a sobrevivência da espécie humana em um planeta onde o meio ambiente já foi tão explorado.