Título da redação:

O pouco que sobrou...

Tema de redação: As ações humanas atuais e a herança para o futuro

Redação enviada em 31/03/2016

Clube de Roma. Conferência de Estocolmo. Protocolo de Quioto. Rio +20. Essas foram algumas das conferências a cerca do ambiente e suas mudanças pós Revolução Industrial. A última reunião, realizada em Paris, no ano de 2015, trouxe grande expectativa quanto aos resultados e perspectivas para o futuro. No entanto, o encontro se tornou apenas mais um, entre tantos, sem grandes evoluções. O fato é que as gerações se preocupam apenas com o presente e buscam pretextos para justificar e se livrar de suas responsabilidades. Primeiro, os países buscam incessantemente se tornar ou manter grandes potências mundiais. Não há nada de errado nisso, o problema está na ideologia de que o enriquecimento deve ocorrer a qualquer custo. Os países em desenvolvimento são os que mais recebem críticas, pois como estão em processo de industrialização são vistos como causadores do agravamento no efeito estufa, reflexo do acúmulo de carbono na atmosfera. Porém países já desenvolvidos e industrializados também devem ser alertados e cobrados quanto a sua parcela de emissão do gás, principalmente, Estados Unidos, país que investe cada vez mais em indústrias. É fundamental enfatizar, ainda, que existem mais informações sobre as causas dos problemas ambientais e menos soluções para os mesmos. Muito se discute sobre seu início na Revolução Industrial e a culpa das gerações passadas, mas há um equívoco, a situação vivida em todos esse séculos é de causa e responsabilidade coletiva de toda a sucessão. Despejo de lixo em locais indevidos, desperdício de água e descontrole no uso de energia elétrica são algumas ações individuais que influenciam no panorama que vem tornando irreversíveis os danos ao ambiente. As causas são evidentes, contudo, o que deve ser feito? Torna-se importante, portanto, evidenciar que o agora é o momento de minimizar os estragos causados, já que os debates e culpados já estão bem esclarecidos. Órgãos mundiais, como ONU, devem estabelecer metas realistas e punições severas aos países, no intuito de amenizar os estragos cada vez mais vultuosos. Projetos como investimento em transportes coletivos, aumento do uso de biocombustíveis, controle de indústrias e fiscalização do desmatamento devem fazer parte da lista de propostas da ONU na diminuição da emissão de carbono para cada nação. Os Estados, juntamente à escola e mídia devem explicitar a função dos cidadãos em ajudar na causa, informando sobre as consequências do manejo indiscriminável dos recursos naturais. O indivíduo, por sua vez, deve tomar consciência de sua importância nessa jornada, seguindo e ensinando às gerações futuras como devemos preservar o que ainda nos resta.