Muito tem se falado a respeito das ações humanas e suas consequências. Desde o surgimento do homem na Terra, a cerca de quatrocentos mil anos atrás, existe uma modificação na natureza. As agressões de grande porte ao meio ambiente começaram aproximadamente durante a Idade Média a Moderna e se intensificaram durante a Revolução Industrial no século XVIII. As ameaças ao meio ambiente já estão visíveis no século XXI, a destruição de habitats naturais, perca da biodiversidade, o efeito estufa, a falta de recursos hídricos, a poluição atmosférica, o excesso de lixo produzido pelo homem e diversos outros fatores resultantes da atividade humana vêm afetando o presente e terá impactos ainda maiores sobre o futuro. Durante muitos séculos, acreditava-se que a natureza era fruto de uma criação divina e que todo aquele que nela interferisse seria punido. Com o passar dos anos e a evolução das ideias antropológicas e humanistas, o homem acabou deixando de lado o temor ao castigo divino e passou a agredir indiscriminadamente a natureza, retirando dela não só o necessário, e sim muito mais que o preciso para seu sustento. Com a Revolução Industrial na Inglaterra, teve inicio a exploração das reservas naturais. Desde então, cada vez mais o ser humano constrói fábricas que liberam poluentes (o que gera a poluição atmosférica e consequentemente o efeito estufa), exploram ao extremo os recursos hídricos (tanto no seu uso desenfreado quanto no depósito de esgoto, lixo e outras substâncias nocivas), desmatam florestas inteiras (destruindo o habitat natural dos animais) e até mesmo contaminam o solo e os lençóis freáticos com o acumulo de lixo. Toda essa ação acaba gerando uma ''bola de neve'' que tende a aumentar com o passar do tempo. A revista Abril fez uma pesquisa e constatou que a possibilidade de uma transição climática é real e não é prematuro afirmar que ela já começou, afinal está acontecendo um processo de superaquecimento no planeta devido aos poluentes na atmosfera terrestre. O planeta não pode continuar assim, caso contrário, o impacto sobre as gerações futuras será quase inimaginável. A ''bola de neve'' gerada pela ação humana trás consigo as mais variadas doenças (doenças pulmonares pelo ar poluído , doenças pelos alimentos sobrecarregados de agrotóxicos, entre outras), a perca da biodiversidade (tanto da fauna quanto da flora, pelos animais em extinção e o desmatamento descontrolado) e a falta de recursos hídricos para sobrevivência. As próximas gerações não não vão existir se a Terra não existir. O planeta está em seu limite e demonstra isso de diversas maneiras, como nas suas mudanças climáticas, furacões e vários outros desastres naturais que vêm acontecendo. Cuidar do presente significa cuidar do meio ambiente, cuidar da natureza, cuidar do Planeta Terra. Muitas ONG'S e países de todos os cantos no mundo estão de manifestando para tomar devidas providências. Nos últimos anos, numerosos representantes de diversos países vêm marcado presença nas Conferências Internacionais para tratar do meio ambiente. No ano de 2015, foi realizada em Paris (França). Diversas medidas podem e devem ser tomadas com relação ao presente e ao futuro da Terra. Os governos podem implantar no lugar dos lixões, aterros sanitários de alta sustentabilidade, preparando determinados terrenos com a impermeabilização do solo e selamento da base com argila e mantas de PVC. Com isso, o solo e o lençol freático não podem ser contaminados pelo chorume. No lugar disso, podem investir na reciclagem, no descarte ecológico e na compostagem (destinada à agricultura orgânica). Devem utilizar o reflorestamento com frequência, controlar a mineração desenfreada e instalar filtros em indústrias (para que os poluentes não cheguem à atmosfera). O cidadão comum pode aderir ao uso de veículos que tem como combustível o álcool, dar prioridade ao transporte público, evitar queimadas acidentais, reutilizar materiais, economizar água e energia, e diversas outras soluções. O planeta Terra precisa de limites e o homem precisa respeita-los. Aderir a medidas sustentáveis é possível para todo cidadão. Como Einstein disse em vida, ''a mente que se abre a uma nova ideia, jamais voltará ao seu tamanho original.''