Em novembro de 2015 a cidade Mariana, em Minas Gerais, foi o cenário de um grave desastre ambiental que integrou vários prejuízos à população e à biodiversidade. Tal acontecimento teve como principal causador o homem, que se ausentou de responsabilidade e agiu em prol de interesses econômicos. Sendo assim, os impactos ambientais gerados pelo ser humano tornam-se mais notórios a cada dia, por isso, a existência da conscientização e reflexão sobre esse assunto faz-se importante. A expansão marítima do século XV proporcionou a utilização de terras antes desconhecidas e a criação de diversas relações econômicas, porém, com o decorrer dos anos e principalmente após a Revolução Industrial, os abusos da exploração se tornaram constantes e o número de pessoas aumentou significativamente. Desse modo, atividades como desmatamento, aplicação de agrotóxicos e mineração podem causar respectivamente genocídio das nações indígenas (causado por confrontos territoriais), poluição dos solos e mortandade de animais aquáticos em áreas de rios impuros por elementos químicos oriundos de minas. Analogicamente, o cotidiano das pessoas é ocupado com muitas práticas capitalistas, que exaltam o consumismo e acabam virando um costume. O excesso de comida e, por conseguinte, ingestão de produtos contra pragas utilizados na agricultura, pode causar problemas de saúde como, por exemplo, cânceres. Ademais, a acumulação do lixo urbano dá origem à proliferação de doenças, que se evidenciam por meio de lixões e enchentes. Além disso, a enorme frota de veículos que estão em grandes cidades, ocasionam poluição do ar e chuvas ácidas provenientes da queima de combustíveis fósseis. Nota-se, portanto, que a futura problemática de falta de água, infertilidade da terra, poluição e ausência de comida acontecerá se não houver mudanças nos setores do sistema social. Para tanto, o estado pode investir na educação a fim de formar pessoas conscientes ambientalmente a partir de aulas específicas de conscientização ambiental. Já a mídia pode informar por meio de propagandas sobre a importância dos “4 R’s da sustentabilidade”, que são: repensar se realmente precisa-se comprar algo, reduzir a quantidade de produtos, reutilizar artigos para outros fins e reciclar, que consiste em separar o lixo e levá-lo para a coleta seletiva mais próxima.