O filósofo alemão Hans Jonas já dizia em seu Princípio da Resposabilidade que deveríamos salvaguardar o planeta para que haja um para as gerações futuras e mesmo com a grande evolução que a ECO-92 proporcionou, no século XXI encontramos consequências daquelas ações negligentes do passado e, infelizmente, continuamos a cometê-las. O grande lago Urmia no Irã, por exemplo, encontra-se com apenas 5% de sua capacidade – sendo isso consequência direta de desvios por barragens para hidrelétricas - e também o próprio rio Tietê em São Paulo, que hoje sua maior porção encontra-se poluída. Tudo isso seria apenas com o intuito de desenvolvimento? Não existiria um equilíbrio? Foi assim que surgiu o pensamento do Desenvolvimento Sustentável, que não exige a completa estagnação do crescimento, mas sim um balanço entre ele e o ato de preservar o planeta. A necessidade de melhora no corportamento humano frente à essa realidade é explícita. O Brasil, tendo uma das legislações ambientais mais completas do mundo, deve focar em rígidas fiscalizações e em multas pesadas àqueles que não a obedecerem. Dessa forma, protegeremos nossas florestas, nossos rios e recursos minerais, garantindo-nos uma possibilidade maior de aproveitamento no futuro. Ademais, o ensino sobre sustentabilidade é crucial nas escolas, desde o ensino primário até o ensino médio, abordando assuntos como reciclagem e reaproveitamento do lixo reciclavel e orgânico, para que dessa forma, tenhamos adultos mais preocupados com o meio ambiente e capazes, cada dia mais, de tornar o desenvolvimento sustentável parte do dia a dia. Assim, no século XXII, conseguiremos viver em um mundo mais harmoniozo e que as futuras gerações poderão aproveitar, sendo cada vez menos negligentes com o ambiente.