A interpretação um tanto equivocada dos ideais antropocêntricos nos trouxe ao patamar atual. Comprometendo, tanto a vida dos séculos XVII até XXI, quanto a herança para as próximas gerações. O planeta vem sofrendo as consequências da ganancia e egoísmo humanos. A instalação de hidrelétricas e a necessidade induzida de consumir sempre mais energia é um ótimo exemplo. Além das consequências imediatas como alteração da fauna e flora locais e desestruturação de populações ribeirinhas, existem as futuras. Gerações que crescerão com sua cultura afetada e comunidades inteiras que terão de lidar com o cada vez menos potencial hídrico. Inúmeras tentativas de restaurar uma ordem natural foram feitas, dentre elas a famosa noção de sustentabilidade. Crescer econômica e tecnologicamente, manter o a estrutura politica e guardar o planeta para as futuras gerações soa irresistível. Mas a realidade é que as em presas e os governos não querem arcar com esse gasto adicional. Não foi coincidência que a maior potencia mundial não assinou o protocolo de Kyoto. Não era lucrativo diminuir as emissões de gases estufa e poupar nosso planeta. O futuro certamente não de pende da sustentabilidade mas de pende da humanidade atual. Portanto, as ações humanas atuais são altamente repreensíveis, mas há o que se fazer. A mudança deve vir no ensino básico, com noções de preservação, solidariedade e valores solidificados na importância da natureza. Não podemos incentivar relações puramente competitivas, fúteis e superficiais. Assim, as novas gerações não serão mais as mesmas nem viverão como seus pais e nosso legado terá sido um planeta altamente habitável.