As questões ambientais ganharam grande visibilidade atualmente, porém, nem sempre foi assim. A partir do aumento significativo da população mundial, da industrialização e os desenvolvimentos de outras técnicas, tornou-se alarmante o modo como está sendo utilizados os bens naturais. Os impactos ambientais estão diretamente ligados às ações do nosso cotidiano e às questões econômicas e sociais. Toneladas de lixo são expelidas em locais indevidos anualmente principalmente por empresas incluindo metais pesados como chumbo e mercúrio, que desestabilizam a fauna e flora local e tornam a água imprópria para o consumo. No entanto, a culpa não é só das grandes empresas que desrespeitam as leis de proteção, mas também da população que não cuida devidamente do seu lixo quando existem políticas de incentivo para tal, e do governo que não investe tanto quanto deveria para regredir os impactos ambientais ou até mesmo prevenir. Um dos percussores da conscientização em relação ao assunto é a mídia, que juntamente com as ONGs (Organizações Não Governamentais), pressionam os países do mundo, principalmente os mais desenvolvidos, a atuarem contra a destruição ambiental, efeitos estufa e outros assuntos relacionados. Os tratados internacionais que teoricamente deveriam ser um avanço, na prática não são seguidos. O protocolo de Kyoto, por exemplo, que tinha como principal objetivo a redução da emissão de gases-estufa na atmosfera, não obteve a assinatura do maior emissor de poluentes do mundo, os EUA, tendo como argumento o prejuízo econômico que teria caso acatasse a diminuição. Os países devem se esforçar mais para entrar em concordância com medidas a serem tomadas, politicas de incentivo moral e econômico à reciclagem precisam ser colocada em prática, conscientização a respeito do meio ambiente deve ser disseminada na educação infantil como profilaxia, e as leis de proteção ambiental precisam de mais severidade em sua execução. Segundo Charles Darwin: “Não é a espécie mais forte que sobrevive, nem as mais inteligente, mas sim a que mais se adapta às mudanças”. Seguindo esse mesmo raciocínio, os seres humanos se adaptaram a tal ponto que poucos são os fatores que nos ameaçam atualmente, tendo como maior perigo a si mesmo. A humanidade está destruindo seu próprio habitat, e se medidas não forem tomadas a tempo, as consequências podem ser irreversíveis, e infelizmente, nem o dinheiro não será o suficiente para resolver o problema.