Capitalismo. Gana. Consumismo. O mundo, passado pelas fases do capitalismo e revoluções industriais, se define cada vez mais pela transformação dos recursos naturais em objetos que atendam os interesses pessoais dos indivíduos. Nota se o clico cada vez mais produtos tecnológicos, cada vez consumo. No entanto, tal desenvolvimento gera um retorno para o sistema natural, ou seja, invasões biológicas que geram a destruição do meio ambiente. Assim, será que o mundo permanecerá para as gerações futuras? De inicio, é certo que as transformações da natureza, tem seus pontos positivos, uma vez que visam o desenvolvimento tecnológico, econômico e social, porém é preciso avaliar os custos que trazem a sociedade. Porque a dinâmica econômica do capital força esse sistema para o crescimento tecnológico, porém, na maioria das vezes, não para que esse sirva a para o bem da população. Ditando modas, fixando padrões de consumo e obrigando a mudar desnecessariamente os produtos (obsolescência programada) gera um grande percentual de lixo e poluição ao meio ambiente. Além disso, a melhoria nos processos de produção sem a responsabilidade ética social e ambiental, principalmente na agricultura e geração de energia resulta em alterações climáticas, aquecimento global, desmatamento e extinção de espécies. Ainda integra se nesse contexto o fato de menos de um por cento da agricultura ser orgânica na maioria dos países, há um intenso uso de agrotóxicos, pesticidas e a elaboração de transgênicos, os quais têm contaminado os solos de plantio e os alimentos. Diante desse quadro, surge a necessidade do desenvolvimento sustentável, pois se não, o planeta alcançará o ponto da extinção da própria espécie humana. De certa forma, é esperançoso que esse tema seja discutido pelas principais lideranças governamentais globais, como na Eco 92, no Protocolo de Kioto e no Rio mais vinte. Nesses metas foram estabelecidas por parte de alguns Estados Nacionais para que haja o compromisso de minimizar a degradação recorrente com o desenvolvimento. No entanto, o modelo econômico atual provocou inúmeros desiquilíbrios, desde a invenção da primeiras máquinas a vapor (queima de combustíveis fosseis) até o produtos químicos industriais, e as explosões nucleares. Nesse sentido mais do que metas ambientalistas é preciso criar um novo paradigma, isto é, construir a ideia sustentabilidade em cada cidadão, que tem como base a preservação do meio ambiente, a qualidade de vida da população e a visão de longo prazo. Fica clara, portanto, o desenvolvimento é fundamental para a perpetuação do planeta. Para tanto, é primordial que haja, por parte do governo, criar métodos de reciclagem e reutilização, e mais rigor nas leis de proteção das áreas verdes. Cabe ao individuo zelar pelo meio ambiente a nível local (reciclando, reutilizando e preservando), e obter um ritmo de consumo mais consciente, e a mídia propor discussões que tornem a sociedade mais preocupada com o futuro. Só assim, a sociedade atingirá um estado de compensação ótimo, e sistema natural planetário efetuará a reposição para as próximas gerações.