O mundo tornou-se perigoso, porque os homens aprenderam a dominar a natureza antes de dominarem a si mesmos, foi o que Albert Schweitzer, filósofo alemão, destacou e é uma situação presente tendo em vista as inúmeras formas atuais de destruição antrópica. Não se restringindo a isso, a sociedade hodierna procura por uma busca incessante por recursos naturais, proporcionando degradação e, consequentemente, recebendo da natureza respostas desfavoráveis. Complementando a isso, com os acidentes de atuação humana que degradam inúmeros fatores bióticos e abióticos. Em primeira análise, é necessário ressaltar que grande parte da exploração dos recursos ambientais são de fim econômico. Porém, a retirada desses materiais causa um cenário de muitos impactos ambientais, no Brasil 50% dessa degradação é ocasionada pela pecuária, que dissemina o desmatamento e a emissão de CH4 à atmosfera. Além disso, o metano expelido nesse processo somado ao CO2 e outros gases causa problemáticas como a intensificação do efeito estufa e perfurações na camada de ozônio. Evidentemente, são cenários que precisam ser convertidos, para que não haja uma futura escassez dos recursos como já pressuposto por Thomas Maltus. Analogamente, é possível salientar os acidentes que prejudicaram a própria população como o vazamento da usina nuclear em Chernobyl, contudo há ocorrências que interferiram no ciclo natural do ambiente. Exemplificando tal intervenção, ocorreu o vazamento de petróleo na Península do Golfo do México, que dessa forma expandiu um processo de eutrofização e inibiu a produção de fotossíntese no local, alterando todo o ecossistema. Soma-se a isso, fatores como o levantamento de represas e expansão das fronteiras agrícolas, que promovem a perca da biodiversidade e extinção de espécies. Desse modo, é necessário intervir de forma imediata para que o futuro não seja indefinido, como mencionado por Zygmunt Bauman. Mahatma Gandhi desenvolveu a ideia de que devemos adquirir da natureza apenas o necessário de forma restrita, prezando os limites e em suma disso, medidas precisam ser implantadas. Logo, o investimento em plantas, que são sequestradoras de carbono, aglomeradas em prédios dos grandes centros urbanos, constituindo as florestas verticais podem ser eficientes, com a ajuda de ONG´s e do governo, atuando em diminuir a quantidade de gases poluentes. Além disso, a implementação de energias alternativas e agricultura orgânica, por meio de consenso entre empresas, e no enraizamento dessas ideias no meio escolar por iniciativa do PCN, parâmetro curricular nacional, permitirão que as novas gerações cresçam preservando o mundo.