As alterações ambientais realizadas pelo homem começaram no final do século XVIII, com a 1ª Revolução Industrial. Logo, deu-se início ao desmatamento de florestas para a extração de matéria prima e o lançamento de gases poluentes (monóxido de carbono e gás carbônico) pela queima de carvão mineral. Sem dúvidas que essas ações do passado foram essenciais para o desenvolvimento tecnológico e humano, todavia, a natureza foi negligenciada durante esse processo e hoje encontra-se os resquícios herdados do passado. Em primeiro lugar é notório o aumento de gases poluentes lançados para a atmosfera. A urbanização desenfreada em grandes centros e o aumento na frota de veículos causaram o agravamento do aquecimento global e a poluição do ar atmosférico. Além disso, a liberação de gases inorgânicos, como o dióxido de enxofre (SO²) e o dióxido de nitrogênio (NO²) pelas indústrias provocam a chuva ácida que contribui para o aumento do pH (acidificação da água) dos rios, lagos e lagoas, que causam a morte dos peixes e consequentemente dos animais que se alimentam desses ovíparos. Um segundo fator que pode ser ressaltado é o desmatamento feito pelos agricultores no cerrado brasileiro, principalmente no centro oeste. Mas nesse caso, a degradação da natureza é necessária para o desenvolvimento do país, pois as terras são utilizadas para o plantio de soja, milho e algodão, que torna o Brasil o principal produtor de soja do mundo e um dos principais de milho, segundo a Aprosoja (Associação de produtores de soja e milho de Mato Grosso). Por conta disso, o agronegócio foi fundamental para a balança comercial brasileira ter um superávit (exportação maior que importação) em 2015, fechou o ano com um lucro de 285 milhões de dólares, além de aumentar a oferta de empregos no campo. Fica claro, portanto, que o desenvolvimento do país tem que ser acompanhado da preservação da natureza. Dessa forma, o Governo Federal deve fazer parcerias com as empresas automobilísticas através de incentivos fiscais para que produzam carros elétricos em território nacional e incentivar a compra ou troca de veículos a combustão por esses automóveis ecológicos, pela redução do imposto sobre esses automóveis. Ademais, a conscientização feita pelos grupos representativos dos agricultores, como a Aprosoja, para incentivar os produtores a conservar as matas ciliares, conter o uso exacerbado ou abdicar a utilização de agrotóxicos e aumentar as áreas de reflorestamento em locais degradados é imprescindível para o desenvolvimento ecológico e a garantia da preservação ambiental para o futuro.