Graças à Revolução Industrial – século XVIII - o homem conseguiu aperfeiçoar os meios de produção e facilitar o escoamento da produção, assim aumentando – consideravelmente – seu lucro. O constante desenvolvimento - que o mundo sofre desde os anos de 1760 - trouxe consigo muitos males, já que – embora a medicina tenha evoluído muito – a extrema produção - aliada ao consumismo – gera muito lixo, que muitas vezes não é coletado de forma adequada, culminando com a poluição dos recursos naturais e com a contínua precarização da vida no planeta Terra. A partir do século passado – XX - começaram a surgir maiores discussões a respeito desse assunto - questionando o impacto das ações atuais nas futuras gerações – com o objetivo de tentar refrear os malefícios causados por uma obsessão pelo lucro. Por mérito desse tipo de pensamento visionário, alguns acordos internacionais foram assinados por vários países, submetendo as nações signatárias a se responsabilizarem com o desenvolvimento sustentável (desenvolvimento em que é possível suprir as necessidades atuais sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das gerações futuras), como o famoso “Protocolo de Kyoto” e o –recente – “Protocolo de Paris”. Apesar de os chefes de Estado mostrarem interesse em resolver/minimizar os frutos dessa “bomba relógio” através de acordos, é importante perceber que a contribuição deve ser mútua entre todos os habitantes desse astro, evitando poluir e desperdiçar os bens da natureza, diminuindo o grau de consumismo para que – consequentemente – a produção caia, assim fazendo com que os efeitos a médio e longo prazo - de todo esse processo histórico – sejam amortecidos, prevenindo os habitantes posteriores à presente época de uma futura realidade que aparenta ser fatal.