O planeta terra se formou há cerca de 4,5 bilhões de anos atrás. Já passou por várias transformações que extinguiram e remodelaram a forma de vida predominante. Mas, entre todos os eventos, nunca houve um em que alguma espécia tenha causado o seu próprio desaparecimento. A humanidade é um "bebê" quando se olhar em contraste à idade geológica, apesar disso, obteve um sucesso definitivo, estando presente em todas as partes do globo. Isso não aconteceu ao acaso, porém consequência da capacidade de usar tudo que se conseguir da natureza, para garantir a própria sobrevivência. Entretanto, a capacidade de extração vem extrapolando os limites naturais de reposição. Sendo então, o causador de um dilema, aquilo que mantém a espécia humana viva, é o que matará seus filhos. A partir do século XVIII, onde se teve o início da revolução industrial e o ponto de partida para o crescimento explosivo e vertiginoso chamado "boom" populacional, todas as atenções e investimentos voltaram-se para a produção. Felizmente as previsões de Maltus não se concretizaram e o objetivo foi alcançado, foram desenvolvidos métodos para disponibilizar alimentos e água para suprir toda a população. Essa transformação deu margem para cientistas e a mídia se voltarem para o custo dela ao meio ambiente. É inegável que o efeito das mudanças é assustador com o aquecimento global, acidificação dos oceanos e perda de biodiversidade. Entretanto o momento em que se tem recursos para fazer algo sobre, é chegado! Em virtude do que foi dito é possível perceber que o processo para chegar a situação a foi necessário. E que o período de certo "equilíbrio" desfrutado, é ponto de partida ideal para traçar a nova meta a ser cumprida. Logo o mundo sustentável, já pode ser uma realidade, basta o comprometimento dos governos e homens que movem a economia mundial, junto a sociedade científica.