É notável, seja na perda da biodiversidade, seja no comportamento do ser humano, os resultados das ações humanas. De fato, o mundo atual é herança dos processos capitalistas desde a Revolução Industrial, em que os recursos naturais foram usados como matéria-prima para produção em massa. No entanto, é perceptível os desafios para modificar isso. A maneira de usufruir da natureza, como se os recursos fossem inesgotáveis, e do sistema capitalista gerou renda para o desenvolvimento de indústrias e cidades. Porém, convive-se com problemas que são legados desse passado. O modo de produção influenciou o consumo e consequentemente a produção excessiva de lixo. Também a prática do uso de fertilizantes na agricultura, trouxe complicações à saúde embora tenha diminuído a fome. Por fim, São Paulo viveu, recentemente, uma das maiores crises hídricas do século XXI, que afetou a fauna a flora e ainda terá reflexos no futuro. Todavia, diante de toda desestruturação social que se vive por causa dá má gestão antrópica sobre a natureza há benesses que devem ser consideradas. Há a geração de emprego a partir do excedente de lixo, pois serão reciclados, com a utilização de agrotóxicos nos alimentos, a população pode optar em consumir produtos mais saudáveis e orgânicos. Outro ponto é a reutilização da água, se os habitantes das cidades que sofreram racionamento aprenderem com a prática do não desperdício de água, no futuro esse recurso estará assegurado. As ações humanas atuais são fundamentais para a formação de uma nova sociedade livre dos problemas enfrentados. A restauração da biodiversidade, através da diminuição do desperdício e do consumo excessivo, é uma prática possível de ser assimilada pelo cidadão. O Estado deve investir nos espaços públicos para plantação de árvores e implantação de lixos seletivos por exemplo. As novas tecnologias são artefatos promovidos com a globalização que podem ser úteis se usadas corretamente para modificar hábitos do homem para que mudanças ocorram.