Falta de água. Desmatamento. Poluição. Lixo. Essas são algumas palavras que representam os impactos humanos ao planeta. Nesse contexto discute-se a herança que essas ações deixarão para o futuro.De um lado tem-se uma sociedade imediatista e egoísta, do outro uma geração que ainda não nasceu mas está fadada a sofrer , se não houver mudanças, por causa de seus antecessores. Em tal cenário é necessário, portanto, conscientizar no presente para preservar o futuro. Inicialmente deve-se atentar para os aspectos históricos e sociais que levaram ao problema. Um deles é a recente compreensão da limitação do planeta. Por muito tempo pensou-se que os recursos naturais eram ilimitados, a própria ideia de extinção de espécies só foi comprovada na metade do século XX. Devido a isso explorou-se de forma selvagem, degradando muitos ecossistemas. Na década de 1990 , entretanto, começou-se a discutir de forma efetiva sobre a preservação ambiental e desenvolvimento sustentável. Contudo mesmo havendo muitos avanços grande parte da sociedade atual é imediatista, visando o lucro em detrimento do meio ambiente. Isso é evidenciado por exemplo no avanço da soja sobre a floresta Amazônica ou no recente acidente de Mariana que dizimou a fauna e flora do Rio Doce. Como consequência as ações passadas e presentes causaram cicatrizes que levarão décadas (se não séculos) para serem minimizadas. A poluição do ar, por exemplos, aumentou o concentração de de gases como o CO2 que potencializa o efeito estufa, aumentando a temperatura média do planeta. Tal aquecimento diminui a solubilização do oxigênio nos oceanos impactando a vida aeróbica marinha.Devido a isso cadeias alimentares são influenciadas, o que indiretamente afeta a própria economia, principalmente de países e sociedades que dependam da pesca para comércio ou alimentação. Isso mostra a simbiótica relação que o ser humano tem com o planeta. Tendo em vista o o que foi exposto é necessário, portanto, a conscientização da sociedade, das empresas e do próprio governo. A sociedade como grande influenciadora das empresas e do governo exercem um papel na coerção dos mesmos para a causa ambientalistas. As empresas por sua vez devem atuar investindo em logística Inversa, isto é, preocupando-se com o destino final de seus produtos tanto quanto com sua venda. O governo como órgão regulamentador beneficiaria seja com subsídios , seja com redução de impostos as empresas que aplicarem métodos sustentáveis. Se isso for obtido as futuras gerações herdarão uma dádiva e não uma maldição.