Em alguns filmes de ficção científica, como Interestrelar, vemos sociedades desesperadas à procura de outros planetas para habitar, já que a Terra foi destruída por ações antrópicas. As ações do homem vêm modificando o meio ambiente há anos e essa realidade afeta positivamente – como, por exemplo, na criação de tecnologias - e negativamente – destruindo ecossistemas - o planeta Terra, mas chegaríamos ao ponto de torná-la inabitável? As Revoluções Industriais inovaram o modo de viver das populações, trouxeram avanços que melhoraram a vida dos cidadãos: tecnologias invadiram as casas, hospitais, escolas, governos e indústrias. A qualidade de vida aumentou devido aos avanços da medicina, o conhecimento foi aos poucos chegando com mais facilidade às pessoas e indústrias produziram mais em menos tempo. Porém, esse desenvolvimento que vem através de ações antrópicas nem sempre é positivo para o meio ambiente e para o próprio homem. Também com as grandes mudanças surgiram doenças devido ao acelerado crescimento das cidades. A poluição da água e descarte indevido de lixo contaminam águas e as tornam impróprias para uso humano. A poluição do ar – causada por carros e indústrias - causa sérios problemas respiratórios com o tempo de exposição e a falta de saneamento básico pode até matar pessoas com infecções por bactérias, vírus e verminoses. Além disso, também há uso indevido de água, que já afeta algumas populações e no futuro poderá fazer com que a água potável seja algo raro. Fica evidente, portanto, que para que a ficção não se torne realidade, precisamos cuidar do nosso planeta. Nesse sentido, faz-se necessário que os governos, juntamente com especialistas do meio ambiente e da mídia, faça campanhas para a conscientização das ações humanas para o futuro do mundo, lançando cartilhas explicando o que cada ação gera para a saúde e bem estar das pessoas e o que gera para o planeta Terra. Cabe também ao governo, fiscalizar as indústrias que não utilizam filtros para a diminuição da poluição do ar e multá-las ou até parar sua produção até que seja normalizado. Assim, a histórias dos filmes não precisarão ser vividas pelos netos e bisnetos da atual geração de humanos.