Desequilíbrio ecológico. Desastres ambientais. Escassez de água. Aquecimento global. Efeito Estufa. Estas são algumas das heranças de uma sociedade capitalista pautada no lucro e no poder. A busca por riquezas e o acúmulo de capitais intrínsecos à transição do feudalismo para a idade moderna, consolidou-se, anos mais tarde, na revolução industrial. A maquinofatura por parte das indústrias propiciou maior produtividade no processo de produção, todavia tornou-se cada vez mais frequente o uso de combustíveis fósseis e a emissão de gases nocivos à camada de ozônio. Posteriormente, o imperialismo reiterou tal conduta, devido às instalações destas em países com pouca - ou nenhuma - política ambiental, desmatando para tais construções e causando grandes impactos às populações do entorno, aos biomas, às espécies locais e ao aumento da temperatura do planeta. Não obstante, o setor midiático corrobora a manutenção desse padrão ao enaltecer o "desenvolvimento" econômico e social de potências mundiais que mais degradam o meio ambiente através de seus respectivos líderes que usam-no como meio propagatório de discursos desenvolvimentistas. A conduta do atual presidente norte americano Donald Trump exemplifica isso ao anunciar sua assinatura, em março deste ano, que revisa a política ambiental dos EUA sob a justificativa de "reviver" a economia. Outro fator preponderante é a forma inconsciente com que a população faz uso do recurso hídrico mais importante para a vida no planeta, adotando práticas como lavar a calçada, escovar os dentes com a torneira aberta, tomar banhos demorados, sistemas inadequados de irrigação e a contaminação do lençol freático na agricultura, o que tem culminado em graves crises de abastecimento, prova disso foi a crise no sistema Cantareira, no ano de 2015, cuja população sofreu com o racionamento de água. Diante dessa conjuntura, é evidente que medidas precisam ser tomadas para resolver o impasse. Portanto, faz-se necessário uma maior rigidez e eficácia na conscientização ambiental em esfera global por parte da ONU através de parcerias com organizações não governamentais de cada país para subsídio de energias renováveis, bem como uma reforma no legislativo com um limite de emissões de gases estufa para as multinacionais, seguido de maior fiscalização e punições mais severas. Ademais, a função conformadora da mídia deve ser reestrurada por meio de propagandas conscientizadoras sobre o consumo excessivo e inadequado de água, incentivando meios alternativos de uso e reaproveitamento deste elemento, senão a conta a ser paga à natureza será o colapso da humanidade.