Relativo às ações humanas atuais e suas heranças para o futuro, pode-se afirmar que afetam negativamente a qualidade de vida, visto que não só causam desequilíbrio no planeta, mas também condenam gerações futuras à dificuldades de sobrevivência. É inegável que as influências capitalistas nas ações humanas têm resultado em problemas globais. As revoluções industriais, por exemplo, comprovam o foco no acúmulo de capital em detrimento da saúde humana e do equilíbrio do ecossistema. Como justificativa, é dito que o planeta ajusta seus sistemas com o tempo, o que na verdade só acontece quando as ações humanas respeitam o desenvolvimento sustentável, o qual é negligenciado atualmente, já que as nações que mais destroem e desequilibram o meio ambiente, são também as que negam sua proteção em virtude do capitalismo. Convém lembrar ainda que o impacto ambiental, fruto das ações humanas, não só reflete na vida atual, mas principalmente nas gerações futuras. É evidente que os problemas ambientais sempre se concentraram nas áreas de maior atividade humana, os polos industriais, onde a maior parte da população sofre com problemas de saúde decorrentes do intenso desequilíbrio ambiental, porém, os reflexos na vida atual representam apenas a ponta do iceberg, pois todos os problemas potentes e decisivos para a sobrevivência, só virão á tona em um período de longo prazo. Em suma, as gerações futuras estão condenadas às consequências das atitudes contemporâneas. As ações humanas atuais são, portanto, definitivas na qualidade de vida, pois podem efetivar os problemas que as gerações futuras enfrentarão ou amenizá-los ao cuidar do planeta. Bom seria se a Organização das Nações Unidas firmasse um acordo com os líderes de todos os países, em que fosse obrigatória a redução do impacto ambiental por meio do desenvolvimento sustentável com metas crescentes e anuais, somado a isso, a difusão dos benefícios da reciclagem por meio de empresas capitalistas, potencializaria os efeitos desse projeto.