A cada dia, o homem vem mudando o mundo a seu favor – alimentos transgênicos, experimentos genéticos, tecnologias avançadas que permitem conquistas antes utópicas. Algumas delas merecer ser relembradas constantemente: a construção de Dubai, no meio de um deserto, a clonagem da ovelha Dolly e a ida do homem a lua, por exemplo. Entretanto, tais progressos trazem, também, consequências ruins. Primeiramente, vale descaso do povo para com o meio ambiente. Uma experiência brasileira seria o criminoso desmatamento da Mata Atlântica, desde a chegada dos portugueses, reduzida a sete por cento de sua área original. Ademais, agora em nível global, os altos índices de poluição, causando doenças generalizadas na população e uma forte degradação ambiental, advindos dos sacrifícios exigidos pelos avanços tecnológicos. O preço do desenvolvimento apresenta-se muito elevado. Além disso, o desdém com as culturas, que têm sido engolidas num descontrolado processo de globalização. Com a dádiva da evolução oriunda do conhecimento, é natural a sede por troca de informações. Com isso, as antigas tradições têm sido deixadas de lado, e a sociedade passa por uma profunda perda de valores. Assim, ao invés de “bem informadas”, as pessoas têm se tornado completamente alienadas. Visto isso, é notório que a humanidade deve trabalhar para deixar o melhor legado para seus descendentes, pois, como disse Maquiavel, “Toda ação é designada em termos do fim que procura atingir.”. Deste modo, órgãos como a ONU devem se fazer presente na realização de tratados como o Protocolo de Kyoto, tentando controlar os níveis de poluição e aplicando multas aos infratores. Ainda, debate de temas como Meio Ambiente, ética e cultura em todas as escolas, auxiliando a criação de senso crítico dos alunos e capacitando-os para que suas ações gerem bons frutos para si próprio e para a sociedade como um todo.