O holoceno já era: bem-vindo à época do antroceno, a época dos homens. O crescimento da população mundial relacionado com os impactos de suas ações no meio ambiente causa preocupação quando se trata da rapidez com que essas mudanças estão ocorrendo, e a procura de meios em que as práticas individuais de sustentabilidade possam reverter esse cenário. O combate ao aquecimento global é uma das maiores problemáticas quando se trata do assunto. Enquanto o Protocolo de Kyoto, instrumento internacional criado em 1995 para estabelecer metas na redução da emissão de gás estufa, é voltado para as consequências do uso de combustíveis fósseis, o uso da terra para a agropecuária representa 14,5% do total de gases lançados na atmosfera por atividades humanas, e mal é comentado. Além disso, a extinção de espécies está sendo a causa do comprometimento de inúmeras plantações devido a falta de predadores para pragas, e também do desaparecimento de outras espécies por conta da cadeia alimentar e da seleção natural. Segundo o Ministério do Meio Ambiente, só o Brasil abriga mais de 20% da variedade de espécies do planeta, o que caracteriza mais um motivo para a preservação e conscientização por parte da população. A globalização é uma grande intensificadora dos problemas ambientais do mundo moderno. A aproximação populacional e o aumento de vias de transporte, como o crescimento das cidades, construção de rodovias e implementação de industrias, alteram a paisagem e poluem o ambiente, levando ao aumento significativo do desgaste ambiental. Sendo assim, é preciso que haja uma mobilização individual para que com pequenas ações, como gastar menos água ou jogar lixo no lugar certo, tenhamos uma melhora no futuro. Além da disseminação de informações e criação de organizações com o intuito de esclarecer as problemáticas atuais e criar maneiras para diminuí-las, ou até mesmo interrompê-las.