A relação do homem com a natureza transformou-se de mero meio de subsistência para lucro econômico, principalmente com a implementação do modelo capitalista, em que o acúmulo de capital prevalece. Assim, além da classe proletária, o meio ambiente é impactado bruscamente, pois a produção excessiva requere uma intensa exploração dos recursos naturais. Com isso, surge a problemática do que pode ocorrer no futuro, em virtude das ações humanas que contribuem para reduzir as áreas florestais. É indubitável que a questão do desmatamento atinja amplamente de forma nociva o ecossistema. De acordo com a lei de Newton, para toda ação existe uma reação. De maneira análoga, o desflorestamento, sobretudo das florestas equatoriais e tropicais, responsáveis pelo equilíbrio ecológico, acarreta rebaixamento do nível do lençol freático, comprometendo não só a vegetação local, mas também o nível dos rios no período de estiagem. Desse modo, a longo prazo pode ser algo inconvertível afetando a vida de todos os seres vivos. Outrossim, destaca-se a produção excessiva de alimentos e as práticas usadas na agricultura. O uso descontrolado de adubos e defensivos agrícolas vem causando sérios problemas de contaminação de águas por resíduos e materiais lixiviados no solo, que podem causar problemas inclusive com a eutrofização e contaminação de águas potáveis. Assim, causa morte e decomposição de muitos organismos, diminuindo a qualidade da água e possivelmente uma considerável alteração do ecossistema. Entende-se, portanto, que é imperativo agir em função da preservação do meio ambiente para que as gerações futuras não sejam condenadas pelos erros irreversíveis com a destruição gradativa do planeta. A fim de atenuar o problema, é possível devastar e plantar árvores na mesma proporção, investindo no reflorestamento para reabilitar as áreas devastadas, como também, elaborar substitutos para os inseticidas e recuperar os rios e mares atingidos pela poluição para que se garanta o abastecimento de água não infectada.