Durante o governo de Juscelino Kubitschek, nos anos de 1956 a 1961, foi desenvolvido o plano de metas “50 anos em 5”, o qual visava uma rápida industrialização do país. Nesse momento histórico houve um aumento da construção de rodovias e comercialização de automóveis, o que, desde essa época, priorizou o transporte rodoviário em detrimento a outros. Contudo, esse tipo de mobilidade para locomoção de produtos de comércio entre grandes distâncias apresenta menos benefícios quando comparado ao ferroviário e hidroviário. Sobre a utilização de ferrovias como locomotiva, o Ministério do Transporte em uma de suas assembleias afirma que 1 vagão de trem é capaz de locomover uma carga equivalente ao que comporta 7 caminhões de grande porte. Consequentemente, apresenta menor desgaste da via utilizada, por reduzir o número de viagens, e diminui o gasto de combustível, o que além de beneficiar em âmbito econômico, também, favorece a proteção do meio ambiente. Ademais, outra alternativa de locomoção seria as hidrovias, as quais são favorecidas no Brasil, pois de acordo com sua geografia física, o país apresenta uma malha hidrográfica composta por 12 bacias, das quais 6 são aptas a ser utilizadas como hidrovias. Além disso, segundo o Fórum de Agricultura da América Latina, o custo para manutenção de todas as rodovias brasileiras chega em torno de 300 bilhões de reais anuais. Tal gasto não seria necessário num transporte hidroviário, pois é a única via que não necessita de manutenção periódica. Dessa forma, essa seria outra alternativa que além de economizar dinheiro público, também, reduz o prejuízo ambiental. Em vista disso, o Ministério do Transporte, associado a empresas de grande porte nacionais ou internacionais, deve incentivar financeiramente a construção e manutenção de ferroviais, e investir na construção para novos portos hidroviários. Além disso, o Estado brasileiro, com o dinheiro público, deve financiar para as empresas à compra de barcas. Para que assim, na medida que forem diminuindo os gastos com as rodovias, essa economia seja investida nas hidrovias e ferrovias, até que haja uma total modificação dos meios de transportes para produtos de comércio entre grandes distâncias. E, assim, o país e as empresas possam gozar dos benefícios econômicos e ambientais.