Em 1956, o então Presidente da República, Juscelino Kubistchek promoveu a transferência da capital do Brasil da região sudeste em direção à região centro-oeste. Com a interiorização da capital, acentuou-se a necessidade de desenvolver a Matriz de Transporte brasileira. A popularização do automóvel, devido a crescente industrialização no país, contribuiu para a expansão da malha rodoviária no Brasil. A malha rodoviária representa, atualmente, a principal modalidade de escoamento de produtos pelo território brasileiro. Essa alternativa tem como principais características: o alto custo, maior tempo de deslocamento e o elevado índice de insegurança. Todos esses aspectos prejudicam os consumidores, uma vez que são responsáveis por aumentar os preços das mercadorias transportadas. A dependência de uma única modalidade de transporte pode ocasionar drásticas consequências para a sociedade, assim como, as observadas na recente paralização dos caminhoneiros. A falta de produtos alimentícios nos supermercados e a interferência nas atividades hospitalares são exemplos das consequências dessa greve. Dentre as causas dessa paralização estão os aumentos sucessivos no preço do combustível, bem como a falta de infraestrutura e segurança nas rodovias. Diante do caos ocasionado pela greve, o atual Presidente Michel Temer atendeu as reivindicações dos caminhoneiros, normalizando a situação. O Ministério dos Transportes deverá investir na diversificação da Matriz de Transporte brasileira, por meio da construção de ferrovias, aeroportos e portos marítimos. Além disso, faz-se necessária a revitalização das rodovias, a partir da duplicação de estradas e da reconstrução da infraestrutura rodoviária. Essas medidas têm como objetivo dinamizar o escoamento de produtos pelo território brasileiro, possibilitando diferentes alternativas que diminuíram o custo do transporte e consequentemente o preço das mercadorias transportadas.