Ao longo da história, o Brasil foi um grande exportador de produtos agrícolas, e desde o final do século XX até hoje, a atividade de exportação vem crescendo cada vez mais. Porém, existe uma problemática no quesito de escoamento dos produtos que afeta diretamente a dinâmica exportativa e prejudica o desenvolvimento nacional. Logo, é necessário que medidas sejam tomadas a fim de reverter tal situação. O sistema de transporte rodoviário é o mais utilizado no país, bem como o principal meio para movimentar pessoas, cargas e mercadorias. De acordo com o portal de notícias BBC, 75% das produções do país são transportadas através de rodovias. Todavia, a precariedade das estradas causada pela falta de planejamento governamental, afeta tanto a logística da carga como seus produtores, pois o trajeto percorrido torna-se mais longo e perigoso. Tais fatores incidem diretamente no aumento de gasto com combustível e na segurança das cargas. Além disso, embora o Brasil possua uma grande competência para outros meios de transporte, percebe-se uma falta de interesse governamental nessa questão. Segundo a pesquisa Custos Logísticos da Fundação Cabral, apenas 5,4% dos escoamentos de produtos no país são feitos através de ferrovias e 0,7% é realizado pelo setor hidroviário. Isso demonstra que o governo federal desconhece a matriz de transporte no país, pois o setor ferroviário, por sua vez, possui menor custo, é mais seguro e eficaz para o transporte de mercadorias. Em suma, para que o escoamento de produtos se torne viável, cabe ao governo juntamente com o Ministério de Transporte melhorar e expandir as rodovias, duplicando as BR’s e conservando a qualidade das estradas de modo a favorecer o trafego dos caminhões. É necessário, também, que estes órgãos planejem e invistam num sistema ferroviário para reduzir os custos de entrega e garantir a segurança dos produtos.