Embora Juscelino Kubitschek, ex-presidente do Brasil, tivesse por objetivo o crescimento do país para cumprir seu lema "50 anos em 5", rumou ao atraso desse. Dessa maneira, o modal rodoviário massificou-se no território por ser de rápida implantação. Todavia, os altos custos, como de manutenção e de roubos, e a pequena carga suportada geram discussões sobre opções mais rentáveis. Tendo em vista uma das maiores potencias mundiais, a China destaca-se no quesito quantidade de portos. Assim, embora exija um considerável custo para implantação, o modal hidroviário tem maior custo-benefício. Porquanto, com a conteinerização, transporta-se cargas diversificadas e em grande número, além da possibilidade de conexão com portos secos por meio de ferrovias, como em Minas Gerais. Somado a isso, há o modal ferroviário, tão bom quanto o modal já citado, entretanto com sua valia voltada para o transporte interno. Esse, não só contribuiria para a agilidade e diminuição de custo para o comércio como também para a problemática do caos urbano, reduzindo o estresse e o tempo de deslocamento, bem como aumentando a produtividade, principalmente em cidades como a Grande São Paulo. Fica claro, portanto, que o Brasil precisa alterar a herança deixada por JK e começar a implantar alternativas adotadas pelas potências mundiais. Sendo assim, o Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil precisa criar projetos que ampliem e padronizem o modal ferroviário, assim como a introdução e a revitalização de portos pelo litoral brasileiro e de portos secos, fazendo isso por meio de aprovação no Congresso, a fim de melhorar o escoamento de produtos e de pessoas.