A primeira ferrovia do Brasil inaugurada em 1854 foi um grande marco para o crescimento econômico, pois agilizava o fluxo da produção para os portos, diminuindo o tempo de transporte. Entretanto, hoje, o País necessita de outras alternativas para o escoamento de seus produtos, na qual está concentrado no meio rodoviário, deixando as estradas sobrecarregadas e outros setores esquecidos. Primeiramente, vale ressaltar o sistema rodoviário brasileiro está em situação precária. Visto que, segundo levantamento realizado pela Confederação Nacional dos Transportes (CPT) 61,8% das rodovias estão em situação regular, ruim ou péssima, isso se deve ao alto fluxo de veículos de grande porte e a falta de pedágios contribuindo para a carência de manutenção nas estrada. Além disso, depender das rodovias faz com que os caminhoneiros percorrem grandes distâncias, gastando mais combustível, aumentando o tempo parado nas estradas, consequentemente elevando os riscos de acidentes e perdas do produto. Outro ponto alarmante é o esquecimento das ferrovias e hidrovias. O porto de Estrela no Rio Grande do Sul é um retrato do abandono do sistema hidroviário, que segundo o prefeito da cidade na década de 90 recebiam de 2 a 3 navios por dia, no entanto, hoje, recebem a mesma quantidade por ano. Da mesma forma, está a malha ferroviária que se conectava com as embarcações, desativada. Para Confúcio, não corrigir nossas falhas é o mesmo que cometer novos erros. Nesse contexto, o porto de Itaituba no Pará é um exemplo de investimento que está ajudando no escoamento das safras. Assim, utilizar outros meios de transporte de acordo com a necessidades do local é a saída para solucionar a problemática. Mediante o exposto, fica claro que é necessário buscar saídas para solucionar essa problemática. Para resolver esse impasse, o Poder Público deverá repassar 7% das verbas arrecadada com o PIB para o Ministério do Transporte para serem investidos em desenvolvimentos de projetos para aumentar as malhas ferroviárias e hidroviárias, a fim de diminuir a intensa movimentação de caminhões nas estradas, consecutivamente, diminuindo o tempo e custos de entrega. Além disso, cabe também o mesmo órgão investir na pavimentação das rodovias, construindo pedágios para obter recursos com intuito de fazer as manutenções necessárias, assim diminuindo de riscos de acidentes. Dessa forma, as dificuldades enfrentadas para o escoamento de produtos no Brasil será cessada.