A geografia brasileira impõe aos produtores do centro-oeste e norte, buscar as áreas litorâneas para conseguirem exportar seus produtos através dos portos. Entretanto, a grande produção, principalmente agropecuária, somada a falta de alternativas para escoamento e a má administração do país se apresentam como fatores dificultadores desse transporte. Em vista disso, o Governo Federal deve buscar formas de diversificar o escoamento, visando resolver esse impasse. De maneira oposta à teoria malthusiana, que em algum momento o mundo seria incapaz de produzir alimento necessário para suprir a necessidade da população que crescia demais, no Brasil a produção supera a capacidade de transporte, que é prejudicado pelas péssimas estradas e os portos obsoletos. Outrossim Brasil é um país de grandes dimensões, fator que agrava essas dificuldades, uma vez que a extensão territorial é um desafio natural. Ademais, a alta carga de impostos recolhidos pelo governo, não são justificados, tendo em vista a má administração. A concentração da distribuição de produtos nas rodovias, além de ser o grande agente de degradação das estradas, pode ser vista como um atraso em relação às nações mais desenvolvidas, que apoiam seu escoamento em meios mais efetivos. Como por exemplo, os Estados Unidos, que utilizam suas ferrovias, que têm um custo agregado menor que o transporte rodoviário. Em face do exposto, o Governo Federal deve aumentar os meios disponíveis para transporte de produtos. Por meio da expansão de suas ferrovias, cobrindo as áreas de maior demanda, desafogando assim as estradas e reduzindo os custos de manutenção das duas vias. Essa medida pode ser feita por parcerias públicos privados, que reduziriam o impacto aos cofres públicos nos gastos com as obras de infraestrutura.