“O Brasil é o país do futuro, sempre”. A atemporal sentença do escritor Millôr Fernandes define o crítico senário do que deveria ser somente algo positivo, mas traz também obstáculos: o problemático sistema de escoação de produtos no país. Nesse sentido, convém analisar as principais causas que dificultam uma solução para esse problema. Com o processo da revolução industrial, o mundo ingressou em um profundo crescimento na produção e transição de mercadorias. Entretanto, é possível afirmar que no Brasil medidas não estão sendo tomadas de maneira correta para se adequar a esse processo crescente, tendo em vista o precário sistema de locomoção nas estradas brasileiras e inexistência de meios alternativos para transporte de diversos produtos. Sendo assim, ocorre um agravamento nesse impasse. Outrossim, segundo o Sociólogo Karl Marx, o governo do estado moderno é apenas um comitê para gerir os interesses comuns de toda uma burguesia. De maneira análoga, é percebível que a perspectiva marxiniana está ligada intrinsecamente com a realidade brasileira, uma vez que uma elite do poder público desfruta de privilégios pagos com verba pública, enquanto a maior parte da população sofre com o encarecimento e ausência de mantimentos essenciais para sobrevivência. Desse modo, os cidadãos ficam à mercê desse sistema precário. Pode-se perceber, portanto, que medidas são necessárias para solucionar esse problema. Dessa forma, é necessário que a população, por meio de manifestações em redes sociais, reivindique de seus governantes uma melhor gestão no que tange os meios de transporte de produção, a fim de proporcionar a todos acessibilidade e barateamento na compra de mercadorias. Destarte, é possível caminhar para um futuro melhor.