No Brasil, a agricultura se tornou um importante produto de importação, a partir do século XVI, com a plantio de cana no Nordeste. Atualmente, o Brasil continua sendo um país agroexportador e com a chegada de novas tecnologias advindas da Revolução Verde a produção agrícola está aumentando a cada ano. Entretanto, a produção não condiz com a capacidade de transporte observada no país, uma vez que, o aumento do frete e a distância dos portos são fatores que dificultam o escoamento dessas mercadorias. Em primeiro plano, o Brasil é um dos países em que a produtividade agropecuária mais cresce, revela estudos do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos. Todavia os ganhos em produtividade são perdidos pelos preços absurdos de transporte. Dessa maneira, isso demonstra uma falha nas estratégias de Juscelino Kubitschek, dado que, em seu governo priorizou o sistema rodoviário trazendo prejuízos com gasto de combustível e estradas para governantes futuros. Outro ponto relevante, nessa temática, é a diferença dos investimentos em transportes brasileiros em comparação com países desenvolvidos. Segundo o jornal Estado de Minas, estima-se que transportar a produção até um terminal portuário chega a custar quatro vezes as despesas estimadas nos Estados Unidos e na Argentina. Portanto, o custo de transporte das fazendas aos portos, comprova a falta de competitividade do Brasil, frente aos grandes produtores de grãos no mundo. Nesse sentido, fica evidente que é necessário melhorar o transporte de cargas para que a capacidade de produção seja extraída ao máximo. Em vista disso, é importante o aumento de verbas destinadas a construir ferrovias com capacidade de interligar a produção aos portos, com intuito de diminuir o gasto com estradas. Soma-se a isso, a necessidade de aumentar o número de portos, visto que, países deixam de importar produtos brasileiros em razão da morosidade enfrentada em suas zonas portuárias. Dessa forma, o Brasil poderá gerar mais lucros, seguindo sua tradição agrícola que conquistou no século XVI.