Lançado em meados do século XVIII pelo físico Isaac Newton, o livro intitulado “Princípios Matemáticos da Filosofia Natural” formulou as leis básicas da mecânica clássica. Em conformidade com a Lei da Inércia, a qual afirma que um corpo permanecerá em repouso até que um agente externo altere esse estado, o escoamento de produtos no Brasil revela problemas, sendo necessárias ações manifestas para a mudança desse cenário. Na obra literária chamada “Ética a Nicômaco”, o filósofo grego Aristóteles desenvolve ideias acerca da política, que para ele é o principal fundamento da ordem no mundo, algo que rege as relações do homem na sociedade. De modo análogo, percebe-se que, no Brasil, o escoamento de produtos rompe essa harmonia, visto que a precariedade das rodovias prejudica os agricultores na locomoção de sua produção agrícola, uma vez que a carga a ser transportada está susceptível a acidentes. Com isso, o preço final dos produtos sofre acréscimos, algo que reflete negativamente no bolso do consumidor. Desse modo, em conformidade com a concepção filosófica exposta, é necessária a mobilização do Estado para a melhoria das estradas do país, visando o equilíbrio proposto por Aristóteles. Segundo o sociólogo Émile Durkheim, os fatos sociais são dotados de exterioridade, o que pode ser entendido como um fenômeno que atua sobre os indivíduos mas independem das vontades individuais. Logo, seguindo essa linha de pensamento, a escassez de modais de transporte disponíveis distingue-se como um dramático problema. De acordo com o site Agronegocios,o transporte hidroviário apresenta grandes vantagens, mas é pouco utilizado no Brasil. Dessa maneira, o modal rodoviário de transporte é utilizado em excesso, causando congestionamentos e problemas nas entregas. Nota-se que esse fato social, na perspectiva sociológica citada, compõe uma crise moral da sociedade, já que mantém a inércia da problemática logística vigente. Assim sendo, medidas são necessárias para resolver o impasse. Dessa forma, visando a melhoria das estradas brasileiras, o Ministério da Fazenda deve fornecer uma maior parcela dos impostos arrecadados pelo IPVA (Imposto Sobre a Propriedade de Veículos Automotores) ao Ministério do Transporte, que realizará obras de reparação nas principais rodovias do país. Para isso, será efetivada a contratação de engenheiros e mestres de obras, com o intuito de otimizar o processo das tarefas. Além disso, visando diversificar os modais de transporte disponíveis no Brasil, o Ministério do Transporte também deve estimular o uso do transporte hidroviário, por meio da construção de hidrovias e redução de taxas. Por conseguinte, a inércia do problema será superada, e o transporte no Brasil seguirá bem.