Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Alternativas para o escoamento de produtos no Brasil

Redação enviada em 24/07/2018

O Brasil possui na economia primária uma das principais fontes do seu desenvolvimento econômico, integrando o CARBS, um grupo de países que destacam na produção de alimentos. Contudo, existem alguns entraves a uma maior ascensão brasileira, nesse cenário, referentes à dificuldade em escoar produtos. Assim, o processo de transporte de mercadorias até o momento de exportação depara-se com a falta de infraestrutura e altas taxas de impostos, os quais elevam o preço final. Conquanto o rodoviarismo, implantado pelo governo de Juscelino Kubitchek, tenha sido importante para a modernização do país, o foco extremo em apenas um modal de transporte trouxe limitações à integração dos locais de produção aos portos. De acordo com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), os custos com escoamento no país é cerca de quatro vezes maior que os da Argentina e dos Estados Unidos. Logo, essa constatação é reflexo da precariedade das rodovias e dos portos, cujas manutenções são raras, além disso, o transporte rodoviário tem pouca capacidade de armazenamento de carga e maior consumo de combustível, o que o torna menos vantajoso. Semelhantemente, os altos impostos aumentam os custos sobre o produto e prejudicam a maior competitividade internacional do país. Dessa forma, não há o real aproveitamento do seu potencial lucrativo, haja vista que a redução de tributos ampliaria as exportações e incrementaria a economia nacional. Ainda, sendo o Brasil um país de dimensões continentais, à medida que as fronteiras agrícolas se interiorizam e se distanciam dos portos, os gastos aumentam, segundo a CNA. Nesse sentido, faz-se urgente encontrar soluções para a melhoria da situação, como instalar “portos secos”, os quais podem funcionar como entrepostos no interior do país, funcionando como uma forma de folgar os portos litorâneos. Destarte, o escoamento de produtos nos portos brasileiros enfrenta a péssima infraestrutura rodoviária e altos impostos. Para mudar essa realidade, o Ministério dos Transportes, além de realizar a manutenção a malha rodoviária, deve iniciar a diversificação dos modais, como ferrovias e hidrovias, já que são mais vantajosos para o transporte de cargas e reduzirão custos. Ademais, o Congresso Nacional e o Poder Executivo devem discutir maneiras de reduzir impostos sobre as cargas e os combustíveis, a fim de ampliar a competitividade brasileira no âmbito internacional e, assim, impulsionar a economia do país.