Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Alternativas para o escoamento de produtos no Brasil

Redação enviada em 11/07/2018

De acordo com Milton Santos, importante geógrafo brasileiro, o Brasil encontra-se inserido no contexto técnico-científico-informacional, isto é, está conectado com diversos países no viés econômico, realizando exportações constantemente. Assim, para que essas negociações sejam concluídas, é necessário o deslocamento de determinado produto da região produtora até a exportadora. Dessa maneira, surge um cenário desafiador à sociedade brasileira de como solucionar a dificuldade imposta pela extensão territorial no que tange ao escoamento de produtos. Primeiramente, a partir de um viés histórico, é possível refletir sobre uma dificuldade semelhante vivenciada durante o Período Colonial, após o descobrimento do ouro teve de haver a mudança da capital de Salvador para o Rio de Janeiro para facilitar o escoamento aurífero. Nesse sentido, é evidente o avanço da tecnologia e que existem alternativas ao transporte rodoviário, o mais utilizado hodiernamente. Contudo, para a utilização das demais opções como o transporte ferroviário e o marítimo, é essencial melhorias na infraestrutura. Outrossim, apesar de os meios rodoviários serem privilegiados para o escoamento, há muitas lacunas que permanecem sem preenchimento, como as condições precárias de estradas e o surgimento de pedágios para resolver esses problemas que não eram para existirem. Desse modo, ao analisar o motivo de persistir esses problemas, podem ser citados a extensão territorial e a escolha de políticas públicas a curto prazo feitas inicialmente por JK nos anos 50 com o rodoviarismo como porta de entrada ao capital estrangeiro. Depreende-se, portanto, que são necessários novos caminhos para o escoamento brasileiro. A fim de evitar uma nova mudança de capital assim como ocorreu no Período Colonial e em busca de soluções a longo prazo, o Governo Federal por meio dos trâmites legais deve destinar parte da tributação dos combustíveis às faculdades, investindo assim em pesquisas no campo de energias renováveis e mais econômicas. Paralelamente, em busca de soluções a curto prazo, o Ministério dos Transportes deve exigir investimentos ao Governo Federal para promover a integração de linhas férreas já existentes e inativadas por falta de conexão.