Irineu Evangelista de Souza, conhecido como Barão de Mauá, foi a primeira figura da burguesia industrial na história do Brasil. Na época, Irineu investiu na industrialização do Brasil, e um de seus investimentos foi no ramo dos transportes e seus escoamentos. As linhas ferroviárias e também rodoviárias, construídas naquela época, ainda são utilizadas. Um país com a extensão territorial como o Brasil não deveria estar dependente, em sua maioria, do transporte rodoviário para o escoamento de produtos. O transporte rodoviário não é somente caro, como também, apresenta riscos ao trabalhador, tem a sua capacidade de armazenamento reduzida e grandes distâncias são percorridas. No Brasil, 75% do escoamento de produtos é feito pela malha rodoviária, de acordo com a pesquisa Custos e Logísticas, feita pela fundação Dom Cabral. Logo, não somente a manutenção desse meio de locomoção é caro, como também, o produto após entregue obtém um aumento de preço, tornando todo o processo desde a saída da mão do produtor até a mesa do consumidor, muito mais salgado. Convém, analisarmos que a dependência do meio de via rodoviária sufoca a população, pela falta de outras opções de locomoção e transporte. Dessa forma, o Governo Federal em colaboração com a iniciativa privada, que invistam na expansão dos outros meios de locomoção e escoamento, para facilitar o deslocamento. Ainda, que com estes investimentos, o transito e a poluição, consequências do transporte rodoviário, cairão pela metade.