O escoamento de produtos no Brasil é um problema e precisa ser resolvido. A paralisação dos caminhoneiros, que ocorreu na nação brasileira em 2018, demonstrou a grande dependência do transporte de cargas pelos meios rodoviários que acaba acarretando no encarecimento das mercadorias que são transferidos ao consumidor. É notório que, a falta de rotas alternativas para tudo que é feito no país afeta, não somente o produtor, mas aqueles que se beneficiam daquilo que é produzido e que acabam adquirindo-os por um preço maior, devido à grande valorização dos produtos que são transportados em sua maioria por estradas. Um exemplo disso é a soja, em que quase 70% da produção nacional utilizam veículos rodoviários para a locomoção segundo a página do agronegócio na internet, e que possuem um custo mais elevado para transportar uma quantidade menor e utilizando demasiado tempo e energia se comparado às outras formas. Além disso, parte desses itens são encaminhados para o exterior e necessitam ser levados aos portos que são escassos, obsoletos e precários encarecendo mais ainda o artigo final. Por fim, isso atrapalha não somente aqueles que consomem, mas também os donos dos meios de produção que encontram dificuldades e custos que desvalorizam a sua venda e desestimulam novos investimentos que poderiam contribuir com o desenvolvimento econômico do Estado brasileiro. Conclui-se que, diante dos argumentos anteriormente citados, medidas devem ser tomadas para solucionar o impasse. Cabe ao Ministério dos Transportes, através de uma parceria público-privada um investimento em novas rotas, como a ferroviária, que acessem diretamente os portos e aeroportos para que haja maior dinamicidade no transito das mercadorias além de diminuir a sobrecarga que existem nas rodovias. E paralelamente a isto se faz necessário a reforma e construção de novos portos para atender a grande demanda nacional e internacional que tende a crescer e aumentar também o desenvolvimento econômico do Brasil.