Durante a era Vargas o escoamento de produtos no Brasil sofreu uma imensa transformação, como a criação de inúmeras rodovias para agrado de grandes empresas automobilísticas. Entretanto, tal medida mostra-se totalmente inviável em um país continental como o Brasil, existindo alternativas mais plausíveis como hidrovias e ferrovias. É indubitável, que o transporte rodoviário é extremamente prejudicial à economia nacional. Encarecendo exponencialmente o custo final do produto, devido, principalmente, ao alto custo dos combustíveis e a má infraestrutura das estradas, em que apenas 12,2% são pavimentadas, segundo dados da Confederação Nacional do Transporte. Além disso os caminhões possuem pouca capacidade de carga e são mais vulneráveis a saqueamentos e acidentes de trânsito. Outrossim, a inviabilidade do escoamento por meio de rodovias torna-se mais evidente ao se comparar com outros meios de transporte, tais como o hidroviário e o ferroviário. Que segundo o IBGE possuem um potencial muito pouco explorado, representando apenas 35% de toda carga transportada no Brasil, sendo meios mais rápidos e seguros, algo ideal para um território tão extenso tal qual o brasileiro. Evidencia-se, portanto, em um meio de inapropriação do escoamento de produtos por rodovias, a necessidade de uma intervenção governamental, que tenha por objetivos a implementação de incentivos fiscais. Estimulando o desenvolvimento de ferrovias e hidrovias em todo território nacional, através da facilitação de crédito bancário a empresas que vislumbrem tal feito. Diminuindo, consequentemente, problemas relacionados ao translado de mercadorias.