Desde o advento da Revolução Industrial no século XVIII, o povo brasileiro é desafiado á lidar com mudanças e adaptações. Na atualidade, apesar do vigor da Constituição Federal de 1988 em favor do equilíbrio harmônico entre as pessoas, o desafio da mobilidade de produtos continua crescendo. Diante disso, a negligência da sociedade e a ausência de atitude do Estado exigem por soluções. De acordo com o sociólogo Zygmunt Bauman, os conflitos não são mais entre classes,mas de cada um com a comunidade. Por certo, o problema dos artefatos é intrinsecamente fomentado pela negligência da sociedade que se omite diante da situação de ignorar o aumento da necessidade de soluções para a mobilização das mercadorias. Nesse sentido, em um estudo publicado pela Folha de São Paulo, foi divulgado que a amplificação dos problemas para o escoamento de produtos constrói-se historicamente na formação social do Brasil como traço revelador do passado cultural nacional. Por isso, a comunidade, torna-se a principal vítima das próprias contradições. Ademais, a ausência de atitude do Estado possui estreita relação com a falta de alternativas para a passagem de produtos. Isso porque não há investimentos em projetos de inclusão comercial, o que culmina na elevação do desrespeito ao direito de viver bem, ultrajada pela mentalidade notavelmente errônea, fruto da base colonial brasileira. Nesse contexto, o sociólogo Max Weber aforma que o meio social não funciona de forma simples e equilibrado. Desse modo, a precisão de superação da irregularidade produtiva, configura-se como um importante desafio da pós-modernidade. A negligência da sociedade, consoante à ausência de atitude do Estado, portanto,são condições diretas para que a falta de alternativas para o escoamento de produtos ocorra no Brasil. Destare, cabe ao Poder Executivo, por meio do Ministério da Justiça, promover debates sobre a irregularidade produtiva . Nesse aspecto, deve-se criar palestras em lugares de fácil acesso populacional, com o objetivo de alertar as pessoas da importância das passagens do produtos , o que de fato resultará em uma cação eficaz no tratamento da problemática. Além disso, a mídia, consciente do seu papel social, deve buscar a maior informatividade e levantamento de uma postura crítica da população ao apresentar projetos que incentivem o respeito ao direito de nenhuma tortura. Logo, a construção de uma sociedade em que a paz seja um valor substancial será um realidade empírica, não um ideal ou uma utopia.