É notório que o escoamento de produtos no Brasil é predominantemente rodoviário. Além disso, nota-se a falta de investimentos por parte do governo que visem a criação de alternativas para o sistema de rodovias. Dentre tantos fatores, destacam-se: o encarecimento do transporte rodoviário e a falta de investimentos nos setores ferroviário e hidroviário como alternativas ao sistema tradicional. Sabe-se que desde o surgimento do Plano de Metas, criado no governo Juscelino Kubitschek, o incentivo a criação de rodovias foi intensificado como sendo sinônimo de progresso para a sociedade. No país, cerca de 67% da produção de soja é escoada por rodovias e, como resultado, há um grande dispêndio para o produtor visto que esse meio de transporte causa perda parcial da carga além de ser muito suscetível a furtos. Diante disso, nota-se que a predominância desse sistema no Brasil data de governos antigos até os dias atuais. Por outro lado, existem alternativas mais rentáveis que poderiam ser aplicadas com maior êxito, como ferrovias e hidrovias. Dentre tais vantagens, estão: maior capacidade de armazenamento, menor consumo de energia, baixo custo de transporte e mais segurança contra perdas por fatores externos como roubos, furtos e acidentes. Com isso, o sistema ferroviário e hidroviário surgem como opção para a diminuição desses problemas. Diante do exposto, evidencia-se a falta de investimentos do governo que visem melhorar as alternativas para o escoamento de produtos no Brasil. Dessa forma, o governo deve investir mais recurso em ferrovias e hidrovias para que os produtores tenham caminhos melhores para escoar seus produtos e, consequentemente, o custo do transporte seja reduzido.