O Brasil, em 2018, enfrentou uma grave crise no setor rodoviário por conta da paralisação dos caminhoneiros em diversas partes dos país. Muitos estados ficaram sem insumos básicos, como remédios e alimentos. devido a falta de circulação de caminhões que se encontravam parados nas estradas. Isso ocasionou a exposição a um problema, até então não levado em relevância, sobre a dependência do país a um único sistema de transporte e a necessidade de vias alternativas para o escoamento de mercadorias. A priorização pelo setor rodoviário advém de uma história política brasileira ligada ao investimento neste âmbito pelo governo Juscelino Kubitschek como forma de alavancar a industrialização no país. Entretanto, devido ao seu elevado valor de manutenção, como, por exemplo, altos gastos energéticos por km rodado, tornou-se um meio obsoleto e inviável para sustentar, sozinho, a malha de transporte de mercadorias do Brasil. Da mesma maneira, observa-se que setores como o hidroviário e o ferroviário são respostas alternativas para o problema de escomento de produtos pelo país. Visto que apresentam um baixo custo de manutenção e por serem favorecidos pela geografia regional, como a presença de rios. De acordo com reportagem feita pela BBC News, o Brasil é responsável 75% da circulação por meio rodoviário, 9,2% por meio hidroviário e, somente, 5% por meio ferroviário. Tendo em conta a falta de um sistema ramificado, o Governo juntamente com o Ministério dos transportes deve invertir em reformas, como revitalização e contrução de novos portos e ferrovias, assim como a manutenção daqueles já em funcionamento. Deve, também, investir capital na manutenção de estradas, assim como em segurança, de forma a diminuir o roubo de carga e acidentes. Acima de tudo, alavancar políticas públicas, como forma de incentivar empresas ao uso de meio de tranposte alternativos com baixo custo de retorno.