Segundo a Conab, desde 2014 a produção rural tem-se elevado, demonstrando eficiência por parte do MAPA - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Entretanto, a má logística e escolhas do governo, tangenciais ao Ministério do Transporte, demonstra a ineficácia, hodierna, de optarem pelo meio rodoviário. É notório no Brasil a assimetria dos modais de transporte que visam o escoamento das produções no campo; Dos 15 portos espalhados pelo território nacional, apenas 2 não possuem acessibilidade direta pelas rodovias. Ademais, as grandes distâncias que este modal disponibiliza faz do custo elevado em vista do que poderia ser gasto pelo transporte hidroviário e ferroviário, legitimando o custo a quase 4 vezes o valor gasto para a mesma atividade na Argentina e USA, segundo a Conab. Outrossim, as estradas encontram-se esburacadas, com alto fluxo de veículos e poucos trechos duplicados, efetivando o atraso das entregas que, por sua vez, geram desconforto as empresas e perecimento das cargas. Além do mais, a passividade do governo, ao que não demonstra incentivo para o incremento do transporte hidro e ferroviário, faz a problemática descrente de melhorias. Dessarte, a atual gestão governamental demonstra resultados dicotómicos, pois, como uma função inversamente proporcional, a produção cresce em detrimento do escoamento obsoleto. Diante do mencionado, medidas são necessárias para resolver o impasse. O ministério do Transporte, em parceria com MF, deve disponibilizar verbas destinadas a melhorias das rodovias, através do incremento de pedágios que visem a manutenção destas. À vista disso, é promissor um estudo aprofundado pelo MT com intuito de tornar possível o maior uso dos demais modais de escoamento, principalmente o ferroviário - vista as já existentes malhas de ferro consoante ao natural território propicio a esta. Assim, o campo crescerá sem o detrimento dos meios de entrega.