O primeiro meio de transporte para o escoamento de produtos no Brasil foi a ferrovia -no período do ciclo do café, criada pelo barão de Mauá-, porém o meio ferroviário perdeu a sua força de desenvolvimento, em virtude da vinda de empresas automobilística no século XX, dessa forma dando ênfase a rodovias, desenvolvendo-as por todo o país. Nesse contexto, o Brasil está refém do transporte rodoviário, o qual é caro, perigoso, desse modo sendo preciso a intermodalidade de transportes. Hodiernamente o Brasil tem como principal exportação as commodities -produtos no estado bruto com valor na bolsa de valores-, em especial a soja, essa que aproximadamente 67% da produção é escoada por meio do transporte rodoviário, por conseguinte deixando o produto mais caro e diminuindo a competitividade comercial internacional do Brasil ,demonstrando quão dependente o país é do transporte rodoviário. Vale apontar por exemplo, o cenário da primeira metade do ano de 2018 no Brasil, caracterizado por protestos de caminhoneiros, em virtude disso houve diversos transtornos -como a falta de gás de cozinha, a escassez de gasolina e o aumento da dessa-, dessa forma sendo preciso a junção de transportes para diminuir a dependência do transporte rodoviário. Segundo a óptica da teoria reformista marxista -a falta de políticas públicas afeta diretamente o crescimento econômico país- uma vez que, a falta de políticas públicas ,com a finalidade de transporte, faz com que o crescimento econômico e a competitividade internacional do Brasil seja interrompida -visto que o comércio de produtos está intrinsecamente ligada ao transporte- sendo assim, fazendo com que não desenvolva seu nível de exportações, demorando para conseguir ser um país desenvolvido. Urge, portanto, a necessidade de que indivíduos e instituições públicas cooperem para criar alternativas para o escoamento de produtos. Aos indivíduos - donos de empresas- cabe mitigar o monopólio do transporte rodoviário por meio da intermodalidade de transportes, assim deixando o produto mais barato, tendo maior lucro. Ao Ministério do Transporte, por sua vez, compete criar meios intermodais a fim de deixar o Brasil mais competitivo no contexto internacional e aproveitar a biodiversidade geográfica -como rios na Amazônia- tendo êxito no desenvolvimento econômico. Além do mais, em curto prazo, cabe ao Poder Legislativo Federal criar uma lei a qual direciona uma parte do PIB para rodovias. Dessarte, tendo um trabalho conjunto entre indivíduos e instituições a fim de ampliar os meios de escoamento de produtos.