O terceiro maior exportador e produtor agropecuário do mundo, com potencial para alcançar o topo desse ranking nos próximos dez anos. Trata-se do país do samba e do futebol, mas também de um dos maiores exportadores de soja, algodão, carne, suco de laranja; do maior PIB da América do Sul, e também do país que necessita de atenção em sua infraestrutura para que tenha condições de crescimento e aproveitamento de seu potencial. Nesse contexto, observa-se que o Brasil se utiliza da malha viária em uma proporção esmagadora frente a outros modais, e esse modelo logístico é antagônico aos modelos de sucesso norte americanos e europeus, cuja malha ferroviária é predominante, tornando-os mais eficientes, pois é o modelo logístico com menor custo comparado aos demais. No entanto, sabendo dos custos e facilidades de transporte com grandes volumes, por que o Brasil não segue essa tendência? A resposta está na infraestrutura ferroviária limitada e depreciada. As linhas férreas são antigas e necessitam de manutenção, além do que, dispõe de diferentes tamanhos de bitolas pela extensão do território nacional, impedindo, assim, o sucesso da integração entre as federações. Diante das situações expostas, para que o país seja mais eficiente e aproveite plenamente seus recursos, o governo – sobretudo o ministério dos transportes – deve investir mais em diferentes modais logísticos com a reconstrução e integração de linhas ferroviárias, possibilitando um retorno financeiro sustentável com suporte ao crescimento e plena eficácia às principais economias brasileiras.