O Brasil possui o 5° maior território mundial em extensão geográfica, seus investimentos em alternativas para o escoamento de produtos não são nada eficientes. A confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil mostra que os Estados Unidos gastam quatro vezes menos no seu escoamento de mercadorias com relação ao Brasil, além disso, é o 4° maior em extensão geográfica do mundo. Isso mostra que é necessário investir em novas alternativas de escoamento, como exemplo as ferrovias. Em principio, é evidente que o escoamento de produtos brasileiros precisa ser ampliado. Segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa e Agropecuária, cerca de 60% do transporte é do modal rodoviário, isso faz com que a agilidade de distribuição seja reduzida e o tempo de entrega aumente. Além de encarecer muito o sistema de escoamento por causa da manutenção de rodovias o preço do diesel ajuda a elevar o custo dos serviços, a qual é um dos combustíveis mais caros usados pelas empresas transportadoras. Ademais, as ferrovias ainda são pouco exploradas no Brasil, resultado da falta de investimento por parte do Estado. Além de ser um modal mais barato, os vagões dos trens consegue carregar uma quantidade de carga muito mais elevada que a dos caminhões, e o aumento do uso desse transporte impactaria drasticamente na redução do tempo levado pelos caminhões para carregar a mesma quantidade de produtos. Portanto, uma medida que poderia resolver dois impasses ao mesmo tempo é a criação de um plano por parte do Ministério dos Transportes, no qual o intuito é diminuir partes dos gastos em algumas rodovias federais e criar ferrovias expressas comportando grandes locomotivas para a dinamização das entregas, isso tudo para melhorar o escoamento de produtos no Brasil.