No primórdio do século XXI, no Brasil, a problemática que envolve o escoamento de produtos nas vias federais e estaduais ainda é um contratempo. Nesse perspectiva, é importante destacar que o baixo investimento em formas alternativas de transporte de mercadorias é um fator incisivo na questão e que haverá de se buscar caminhos para supri-lo. Sob esse viés, um fato a ser citado é a falta de planejamento logístico do país. Assim, evidencia-se projetos de construção, como: ferrovias - que muitas vezes são longos e acabam prejudicados pelas sucessivas trocas de governo no Brasil - atenuariam o atravanco no despacho de produtos. Nesse parâmetro, o investimento no setor ferroviário descongestionaria tanto as estradas, como teria um custo menor aos cofres públicos. Outrossim, a maioria dos portos e hidrovias ainda conta com um índice baixo de escoamento, tendo em vista que apenas 18% da malha hidroviária é responsável pelo transporte, segundo o Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil (MTPA). Dessa forma, é indubitável salientar que, perante à imensa bacia hidrográfica brasileira, a ampliação da esquadra e a desobstrução de rios tornariam mais acessível o fluxo mercantil, ao tempo que evitaria a perda de produtos pelo caminho. Logo, faz-se necessário a implementação de ações para sanar o obstáculo. Desse modo, cabe ao Governo Federal, com o apoio do Setor Privado, investir no aperfeiçoamento da malha ferroviária e hidroviária, conjuntamente com os governantes seguintes por meio de acordos estabelecidos para perpetuação de projetos estipulados. Cabe a eles a criação de novos portos no litoral, como também o aperfeiçoamento dos já existentes com o auxílio de verbas públicas e aplicação privada. Espera-se, com isso, desafogar as estradas brasileiras e que a demanda seja preenchida.