O Brasil possui a economia vinculada com à exportações de produtos agropecuários e, por ter dimensões continentais, a forma de escoamento de produtos tem forte impacto no PIB. A forma principal como isso é feito, atualmente, é o transporte rodoviário. Esse modo de transporte possui alto custo de manutenção, é muito poluente e provoca a superlotação de estradas. A alta dependência da malha rodoviária deixa muito mais caro o escoamento de produtos, o que prejudica os lucros e competitividade de empresas brasileiras. Por outro lado, a malha ferroviária é a mais eficaz para longos trajetos e, por isso, a mais usada nos Estados Unidos. Dessa forma, eles gastam um quarto em relação ao Brasil, de acordo com a confederação de agricultura e pecuária do Brasil. Gerando, assim, desvantagens de custo em relação às empresas estadunidenses pelo mesmo mercado. Além disso, os caminhões emitem altas taxas de poluentes na atmosfera e influenciam no congestionamento em cidades e estradas. De acordo com uma pesquisa do instituto de física da USP, os veículos movidos a diesel são responsáveis por cerca da metade da emissão de poluentes em São Paulo, algo considerável pois representam 5% da frota total de veículos. Sendo assim, o uso excessivo desse modal de transporte, prejudica a qualidade de vida nas cidades. Portanto, é preciso alternativas mais baratas e limpas para o escoamento de produtos. Para isso, é necessário que haja uma parceria entre o ministério de transporte e empresas de transportadora para investir na expansão das malha ferroviária e hidroviária, melhorando a logística dos escoamentos. Dessa forma, melhoraria tanto a qualidade de vida dos brasileiros, por emitirem menos poluentes, quanto aumentaria o PIB.