Após os recentes acontecimentos no Brasil, presenciados pela população e governantes, percebeu-se a vulnerabilidade do vigente sistema de escoamento de produtos. Tendo isto em vista, o interesse por alternativas para este sistema vem crescendo. Com o fortalecimento do sistema rodoviário nas primeiras duas décadas do século XX, outras opções para o escoamento de produtos foram deixadas de lado ou não intensificadas. Percebe-se isto nas ferrovias do Brasil e a ausência de uma malha ferroviária efetiva e bem distribuída por todo o território do país. Este desfalque de alternativas deixou a distribuição majoritariamente nas mãos de caminhoneiros. O que é um problema quando exposto a questão financeira: Há primeiramente o gasto com a manutenção das rodovias, fato que reflete no bolso do povo através de tributos; logo após há despesas nas empresas contratantes com o salário dos caminhoneiros, e ainda despesas para os próprios caminhoneiros com a manutenção e o abastecimento dos caminhões, que, muitas vezes, não é sustentado pelas empresas contratantes. Indo mais a fundo, há também impactos ambientais, em razão da maior demanda de combustível, o que gera maior poluição do ar e dos meios fluviais em caso de vazamento na extração de petróleo. Tendo tudo isto em vista, conclui-se que é necessário adotar ou incrementar os meios alternativos de escoamento de produtos, criando uma malha ferroviária que se estenda por grande parte do território do país, apesar de ter um grande custo inicial, a longo prazo se mostra uma alternativa mais econômica e sustentável. Pode-se também incrementar o transporte marítimo, com navios de grande ou pequeno porte, assim como o transporte aéreo. Pós isso, situações como a greve ocorrida não nos deixa a mercê de uma classe trabalhadora, por consequência de mais variadas alternativas.