No período em que o Brasil enfrentou a ascensão da Ditadura Militar, o paradoxo de lucros absurdos,assim como, a construção de rodovias, a exemplo Ponte Rio Niterói,fez crescer vertiginosamente a distribuição de produtos. Entretanto,nos dias atuais,a crise de sobrecarga do setor rodoviário fez persuadir a paralisação geral dos caminhoneiros brasileiros,buscando pensar em alternativas para o escoamento de mercadorias no país. O país presenciou,no começo de 2018, a greve dos caminhoneiros,que reivindicavam a diminuição do preço do diesel,além de melhorias trabalhistas. A estagnação de setores como:alimentação,saúde, e principalmente combustível começou alarmar as autoridades em quinze dias de caos.Essa situação constatou que o país depende, primordialmente,do setor rodoviário para escoar a mercadoria,sobretudo no território,todavia,outros meios de transportes poderiam estar sendo explorados à função.As ferrovias,por exemplo,oferecem baixo custo quanto à manutenção,além de desmatar menores áreas florestais para sua construção, proporcionando um excelente custo benefício. Outra alternativa na distribuição dos produtos é o transporte hidroviário.Nas cidades litorâneas,esse sistema escoa as mercadorias à exportação,e pode ser uma alternativa viável de comunicação entre as mesmas para distribuir produtos,como os alimentícios à população.Com esse sistema,o tempo da viagem encurta,e o preço da mercadoria, diretamente proporcional,sofre queda minimizando,assim,os efeitos das tarifas alfandegárias. Portanto,deve haver a promoção de um projeto por parte do Ministério do Transporte que vise solucionar a sobrecarga do setor rodoviário.O projeto consistiria no planejamento de construir uma linha ferroviária que englobe pontos estratégicos do interior do continente, demarcando uma área com ampla cobertura de distribuição;enquanto no extremo leste do país o suporte de abastecimento das cidades seria encarregado ao hidroviário,pois assim diminuiríamos os excessivos encargos da linha dos caminhões.